terça-feira, 27 de setembro de 2011

Medo de amar


O grande medo do homem moderno é o de amar, que é tão grande quanto o medo de ser amado.
Cada um de nós sabe que amar alguém pode causar a sensação de fragilidade e dependência; a presença do outro torna-se vital, e a possibilidade de ser abandonado, a qualquer momento, fica tão ameaçadora que, em geral, as pessoas optam pela saída mais fácil, que é a de sabotar a possibilidade de viver um grande amor.

Isso cria um enorme dilema para o ser humano: querer viver um grande amor e procurar, o tempo todo, destruí-lo. Certamente, as tentativas de destruição não são feitas de modo deliberado, mas realmente o que conta é o resultado final.


"Percamos o medo de amar... percamos o medo de sermos livres... vivamos para a liberdade... vivamos para o amor... amemos não só de palavras, mas de gestos. Amor que não se traduz em gestos não é amor!! Um belo e antigo poema diz que: “O sino não é sino enquanto não soar... a música não é música enquanto não for tocada... o amor não é amor enquanto não for dedicado a alguém!!”

Amemos, não só de palavras... olhemos nos olhos um dos outros... os olhos...ah! os olhos... janelas da alma... quando amamos queremos olhar nos olhos... e deixar que eles falem... que eles digam o que as palavras calam quando o amor nos invade e verdadeiramente somos livres!!"



O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

William Shakespeare

Parábola do conhecimento


Um milionário excêntrico que queria ser sábio resolveu fazer uma viagem à Índia para contatar um guru.

Lá chegando, foi até um castelo nas montanhas, onde encontrou um homem sábio.

Aproximou-se e disse:

- Senhor guru, eu quero ser sábio!

O homem sorriu diante da solicitação direta do milionário e com a voz pausada disse:

- Pois não, isto não tem nada de difícil; aliás, o senhor chegou em um momento muito importante, pois estamos exatamente na hora do chá.

E tomando o bule indagou:

- O senhor aceitaria uma xícara de chá?

O milionário prontamente aceitou, e o guru pegou uma xícara e começou a servi-lo.

Foi enchendo, enchendo a xícara até que xícara encheu e o chá começou a transbordar, mas, mesmo assim o homem sábio continuou colocando chá.

O milionário, sem entender, e percebendo que o homem sábio não parava de colocar o chá na xícara disse apontando para a xícara:

- Sr. Guru, está transbordando!

O guru olhou para o milionário sem cessar de colocar o chá na xícara e respondeu-lhe:

- Eu sei - e completou - esta xícara está exatamente como sua cabeça, ou seja, enquanto não tirar o que ela tem dentro, nada de novo conseguirá colocar nela.


PARÁBOLA DO SAPO ESCALDADO


Piter Senge, em seu livro: "A quinta Disciplina" fala da parábola do “sapo escaldado”.

Quando colocado em uma panela de água quente ela dará um pulo de imediato. Mas quando colocado em uma panela com água a temperatura ambiente, sem assustá-lo, ele ficará dentro tranquilamente. Porém se atear fogo sob a panela a temperatura aumentará e gradativamente, quando chegar entre 20 e 30 graus, o anfíbio, não se moverá e pode dar sinais que está gostando. Mas a medida que a temperatura se eleva gradativamente, o sapo ficará cada vez mais tonto, até que não será mais capaz de sair da panela, embora esteja livre. Por quê? Porque, nos sapos, o mecanismo interno que detecta a ameaça à sobrevivência é regulado para reagir a mudanças súbitas do meio ambiente, e não mudanças lentas e graduais.


Gerson Sena em seu blog diz:

"A mesma coisa verifica-se nas pessoas quando estão em um ambiente em que lentamente um odor desagradável é introduzido. Quanto mais permanecem no local menos o percebem, mesmo que ele aumente sua intensidade. Por razões assim, muitas pessoas vivem sobre lixo, a beira de canais de esgotos."Segundo ele isso é chamado de “Síndrome da Tolerância” quando um individuo passa a conviver com um vicio, certamente nocivo, mas logo se acostuma e o tolera como se fizesse parte um do outro. A síndrome da tolerância bloqueia o executivo central, verdadeiro concretizador dos processos de mudança. A observação atenta aos eventos sutis quanto aos drásticos pode evitar o mesmo destino do sapo."

fonte:http://gersonsena-upcoaching.blogspot.com/2010/07/0198-parabola-do-sapo-escaldado.html



terça-feira, 20 de setembro de 2011

PROJETO ALUNO INTEGRADO-MÓDULO HARDWARE

Caro aluno integrado, o módulo Hardware iniciou no dia 30/08 e terminará no dia 30/09/2011

Neste módulo você tem 3 atividades

1.Fórum: Inovações computacionais

2.Produção de texto: Hardware e seu funcionamento

3. Avaliação objetiva





Atenciosamente

Helioneth Lisboa
tutora aluno integrado 2011-UFG

domingo, 11 de setembro de 2011

SEMINÁRIO LEITURAS OBRIGATORIAS- UFPA (2011)



Estou desenvolvendo o projeto de leitura com os meus alunos do ensino médio da escola Jorge Lopes Raposo, cujo tema é "Conhecendo as leituras obrigatórias",

VEJA A LISTA DE LEITURAS RECOMENDADAS 2012

1. O lirismo amoroso nas cantigas trovadorescas
2. Gil Vicente – ‘O pranto de Maria Parda’ (monólogo)
3. Amor e desconcerto do mundo nos sonetos de Camões
4. Lirismo (religioso e amoroso) e a sátira de Gregório de Matos
5. Arcadismo em poemas líricos de Gonzaga e Bocage
6. Romantismo
6.1. Leitura dos poemas ‘Navio Negreiro’, de Castro Alves e ‘I-Juca Pirama’, de Gonçalves Dias
6.2. Leitura do romance ‘A pata da gazela’, de José de Alencar
6.3. Leitura do romance ‘A queda dum anjo’, de Camilo Castelo Branco
7 Realismo, Naturalismo e Parnasianismo
7.1. Leitura do romance de ‘Esaú e Jacó’, de Machado de Assis
7.2. Leitura do romance ‘O primo Basílio’, de Eça de Queiroz
7.3. Leitura dos contos ‘Desilusão’ e ‘Que bom marido’, do volume Contos Paraenses, de Marques de Carvalho
7.4. Leitura das crônicas ‘Trabalho feminino’, ‘Antônio Conselheiro’, ‘Prostituição infantil’ e ‘Recenseamento’, de Olavo Bilac
8. Simbolismo
8.1. Leitura de poemas de Camilo Pessanha e Cruz e Souza
9. Modernismo
9.1. Leitura dos poemas de Fernando Pessoa (heterônimo: Alberto Caeiro)
9.2. Leitura de ‘Libertinagem’, de Manuel Bandeira
9.3. Leitura do conto ‘O carro dos milagres’, de Benedicto Monteiro
9.4. Leitura de ‘Macunaíma’, de Mário de Andrade
9.5. Leitura de ‘Primeira manhã’, de Dalcídio Jurandir
9.6. Leitura do romance ‘A viagem do elefante’, de José Saramago
9.7. Leitura da peça ‘O rei da vela’, de Oswald de Andrade

fonte:site www.ceps.ufpa.br.



Os alunos apresentaram o conto: O carro dos Milagres de Benedicto Monteiro


Equipe 1:Mardson, Rafaele,Aida, Bruno e David (3º ano- tarde)

O livro "O Carro dos Milagres", de Benedicto Wilfred Monteiro (1924-2008) é uma coletânea de narrativas publicada em 1975, durante os Anos de chumbo (Ditadura Militar), de censura à cultura escrita. Premiada pela Academia Paraense de Letras, a presente coletânea contêm relatos de um caboclo que vem da brenha das matas amazônica contar suas histórias, memórias, culturas e saberes. Das sete narrativas, é importante enfocar aquela que contém o mesmo título do livro: O Carro dos Milagres.

Ainda que inserida num livro de contos, a primeira narrativa – O Carro dos Milagres – enquadra-se na categoria de novela, porque o enredo dela não trata de um único assunto, mas sim de vários e com muitos personagens; além disso, cabe-lhe o patamar de novel pelo fato de ter menor extensão do que o romance. Todavia, não é interesse trabalhar o aspecto do subgênero narrativo, mas sim tratar do conteúdo e da estrutura narrativa da referida obra.

A novela O Carro dos Milagres apresenta a experiência do caboclo Miguel dos Santos Prazeres (embora esse nome não apareça nesse texto, pode-se dizer que ele é subentendido de acordo com o conjunto da coletânea) no Círio de Nazaré em Belém/PA. Primeiramente, nota-se o diálogo entre dois caboclos (Personagem-narrador e o Compadre) que vieram acompanhar o Círio, sendo que Miguel tem o interesse de pagar uma promessa que a sua mãe fez a Nossa Senhora de Nazaré do Retiro (ou do Desterro) quando o rapaz encontrava-se em situação de perigo com sua canoa nas águas do Marajó.

A mãe velha prometera a Santa que se seu filho fosse resguardo do temporal ele haveria de levar um barco a vela de miriti durante a procissão.

O personagem-narrador (Miguel) descreve, de forma maravilhosa, os detalhes da procissão que está assistindo pela primeira vez, volta-se ao passado de suas lembranças para contar suas sagas de canoeiro no Igarapé da Mata do Catauari com o Compadre, um amigo que o acompanha no Círio e numa beberagem com cachaça de Abaeté, enquanto aguardam no nascer do dia a saída do Círio no Largo da Sé (atual Praça Dom Frei Caetano Brandão).

Depois de muitos goles de bebida, os dois caboclos resolvem segui a procissão, sendo que Miguel tinha o objetivo de achar o Carro dos Milagres e depositar a sua promessa (o barco a vela). Miguel avista o Carro, descreve a lenda portuguesa contida na iconografia do Carro (o milagre de Nossa Senhora de Nazaré a Dom Fuas Roupinho no século XII). Mas o caboclo encontra inúmeras dificuldades para pagar sua promessa: primeiro perde o companheiro de cachaça, o compadre; depois esbarra com o barquinho num balão de gás que dispersa a promessa no meio dos romeiros.

Miguel, bêbedo e perdido na multidão, acaba chegando a Basílica-Santuário de Nazaré. Ali o caboclo fica maravilhado com as impressões artísticas da Igreja e nela se deixa estar até as altas da madrugada. Ao chegar na garagem, Miguel, com uma vela na mão, encontrar o Carro do Milagres e se detém olhando as promessas contidas na barca. E é exatamente aí a história se complica: O rapaz é surpreendido por beatas que, maliciosamente, o acusam de incendiário e de ladrão. Já raia um novo dia e elas chamam o padre e a polícia para deter o suposto meliante.

O caboclo é levado preso para a delegacia e ali descreve a presença dos detentos de vários lugares do país e do exterior e as minúcias horríveis daquele cárcere. Depois, avista outro Compadre, viciado em soltar balões de gás, que faz procuração por seu filho perdido e possivelmente morto na procissão. Miguel observa e relata o equivoco sobre a morte do filho desse Companheiro, achavam que o filho era um rapaz que morreu na explosão de um compressor de balão que estourou na procissão. Mas, logo é resolvida essa história quando encontra o filho do Companheiro que ficou bebendo quando seu pai lhe ordenara comprar tais balões coloridos, os mesmos que foram descuidados e soltos pelo filho, os mesmo que levaram a promessa do Miguel, o qual desfecha a história prestando depoimento à polícia.

* Por Marcel Franco, escritor, professor, jornalista, licenciado pleno em Letras/Português (UEPA) e mestrando em Ciências da Religião (UEPA). marcelpa@hotmail.com

Estrutura da Narrativa

Personagens:

· Principais:
Narrador (com o nome subentendido “Miguel dos Santos Prazeres”) – redondo/complexo/antagônico;
Compadre “de cachaça” – redondo/complexo;
Compadre “que perdeu o filho” – linear/plano.

· Secundários:
Mãe velha (genitora do narrador) – linear/ plana;
Beatas – redondas/complexas;
Comissário (policial) – linear/plano;
Comadre (que perdeu o filho) – linear/plana;
Filho (dos Compadres) – redondo/complexo

Tempo
· Tempo cronológico – dois dias seguidos, desde a madrugada do Círio até à tarde do dia seguinte: “três horas da tarde”;
· Tempo histórico – o milagre de Nossa Senhora de Nazaré a Dom Fuas Roupinho no século XII;
· Tempo psicológico – feed back: lembrança do naufrágio do barco, das sagas pelos igarapés como o compadre “de cachaça”.

Espaço
· Espaço físico: Largo da Sé (atual praça Dom Frei Caetano Brandão), catedral da Sé bairro da Cidade Velha, ruas do cortejo do círio, Largo de Nazaré (atual Praça Santuário), Basílica-Santuário de Nazaré, sacristia e garagem da Basílica, cadeia.
· Espaço psicológico: Baía do Marajó, Igarapé das Matas do Catauari.

Ambientação
Contexto social, histórico, religioso, familiar.

Enredo
Linear e a-linear (intercalado com memórias, feed backs)

Foco-narrativo
Narrador em primeira pessoa

Discurso
Direto e indireto livre

Clímax
Reencontro do filho (dos compadres) embriagado, o qual diziam que estava morto e o mesmo que soltou os balões coloridos que se engataram na promessa do Miguel.

Fonte: benedictomonteiro.blogspot.com



Libertinagem de Manuel Bandeira

Equipe 2:

Libertinagem é o quarto livro de poemas de Manuel Bandeira, mas é o seu primeiro livro verdadeiramente moderno e importante.

É uma sucessão de poemas espantosos, cheios de novidade, humor, erotismo, refinamento musical, força de imagens – tudo isso produzindo uma intensidade emocional que, às vezes, aproxima-se do piegas, mas nunca cai nele.

(Esse é um dos aspectos fortes da poesia de Bandeira: levar a simplicidade até a beira da sentimentalidade, mantendo-se sempre, com mestria e finura, longe de qualquer vulgaridade.)

Alguns dos poemas mais famosos de Bandeira fazem parte deste livro: “Pneumotórax”, cena de humor negro envolvendo um tuberculoso e um médico infame; “Pensão familiar”, cena do cotidiano de uma “pensãozinha burguesa”, com o inesquecível gatinho que “faz pipi” e “encobre cuidadosamente a mijadinha”

– “a única criatura fina da pensãozinha burguesa”; “Profundamente”, um dos grandes poemas da morte deste grande poeta da morte, e, talvez o mais célebre de seus poemas, “Vou-me embora pra Pasárgada”, deliciosa utopia que apresenta a fantasia de um país em que todos os desejos se satisfazem, especialmente os desejos sexuais:

“Vou-me embora prá Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora prá Pasárgada” (...)



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Projeto aluno integrado




Atenção aluno integrado fique por dentro do Módulo Hardware
início: dia 30/08
término: dia 30/09

A primeira atividade é o fórum:
Inovações tecnológicas nos componentes computacionais


Helioneth LIsboa
tutora aluno integrado-UFG

Meus slides

Amigo cão