quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Trabalho final do NTE










Projeto: Conhecendo a literatura paraense

Conhecer a literatura Paraense deveria ser tarefa de todo Belenense, já que a literatura paraense é repleta de ilustres representantes embora por vezes não tão conhecidos como deveriam, neste projeto damos uma visão a respeito de como iniciou a literatura no Pará e quem foi seu principal representante.

Quem iniciou a literatura no Pará?

Bruno de Menezes foi quem iniciou a literatura Paraense.Bailado Lunar é a obra que introduziu o modernismo no Pará. A obra foi editada em 1924 e com isto, o estado do Pará se legou a nova tendência literária brasileira.

Momento histórico

Na Amazônia brasileira tínhamos degustado as contradições do ciclo da borracha, o que provocou um enriquecimento artificial a Belém e a Manaus, sobretudo.Mas aqui sempre tivemos,salvo algumas exceções, uma classe dominante cruel e egoísta.E o lado social deste enriquecimento não se manifestou para a maioria da população.de qualquer modo, tínhamos uma vanguarda cultural que pensava e criava com alguma inquietação cultural, sem,no entanto, expressar ainda identificação com os ideais que futuramente seriam conhecidos como o Modernismo brasileiro.
A própria Belém nova, que viria a tornar-se o órgão oficial do Modernismo papa-chibé, só assumiu-se como tal em 1924, quando Bruno de Menezes, convida o professor Joaquim Inojosa para depor à revista sobre as inquietações do novo estilo em Pernambuco.Estávamos em maio de 1924.E se via consagrada a responsabilidade direta do grupo pernambucano de Inojosa para a introdução do Pará no Modernismo.

Principais representantes

• Bruno de Menezes
• Dalcídio Jurandir
• Max Martins
• Ruy Barata
• Paes Loureiro
• Eneida de Moraes

Bruno de Menezes

Foi poeta e escritor paraense, folclorista e antropólogo, nasceu em Belém, no final do século passado, precisamente em 21 de março de 1893. Personagem destacada na literatura paraense, a força do que produziu e legou às gerações futuras mantém viva a sua imagem de poeta renovador e prosador impecável; um homem liberto dos cânones e dos preconceitos do passado, no momento em que viveu.
Foi um estróina, como se dizia então, um boêmio, apaixonado pelas noitadas alegres, cortadas de lampejos da inteligência, geralmente reunindo poetas e cancioneiros em verdadeira ebulição, que, à luz do luar ou nas madrugadas estreladas dedilhavam a lira evocando as musas.

Dalcídio Jurandir

O romancista brasileiro Dalcídio Jurandir Ramos Pereira nasceu em Ponta de Pedras, ilha do Marajó, no dia 10 de janeiro de 1909 e faleceu em 16 de junho de 1979. Estudou em Belém até 1927.
Em 1928, partiu para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como revisor, na revista Fon-Fon. Em 1931 retornou para Belém. Foi nomeado auxiliar de gabinete da interventoria do Estado. Escreveu para vários jornais e revistas.
Comunista assumido, foi preso em 1936, permanecendo dois meses no cárcere. Em 1937 foi preso novamente, e ficou quatro meses retido, retornando somente em 1939 para Marajó, como inspetor escolar em Salvaterra onde escreveu sua mais importante obra "Chove nos camppos de Cachoeira".
Escreveu para vários veículos e acabou como repórter da Imprensa Popular, em 1950. Nos anos seguintes viajou à União Soviética, Chile e publicou o restante de sua obra, inclusive em outros idiomas. Em 1972, a Academia Brasileira de Letras concede ao autor um prêmio, entregue por Jorge Amado, pelo conjunto de sua obra. Em 2001, concorreu com demais personalidades ao título de 'Paraense do Século'. No mesmo ano, em novembro, foi realizado o Colóquio Dalcídio Jurandir, homenagem aos 60 anos da primeira publicação de Chove nos Campos de Cachoeira.
Em 2009 comemorar-se-á o centenário do escritor e estão sendo realizadas campanhas para que até lá todos os seus livros sejam novamente publicados.

Max Martins

Max Martins nasceu em Belém do Pará em 1926. Exerceu cargos públicos até o momento de sua aposentadoria, a qual o Inamps incorporou outra: a de escritor, obtida há alguns anos e transformada, de imediato, no primeiro caso de escritor que se aposenta e recebe benefícios por ter exercido, por mais de trinta anos, a poesia. Hoje é diretor de um núcleo de cursos na área de linguagem verbal, aberto a estudantes de nível médio, universitários e interessados na literatura de um modo geral, conhecido como Casa da Linguagem.
Lançou seu primeiro livro, O Estranho, em 1952 (edição do autor). Desta edição muitos exemplares se perderam, pois o resultado da impressão, muito precária, àquela época, não tendo agradado ao poeta, deveria ter sido jogada fora, a seu pedido. Porém o garoto encarregado da tarefa, penalizado, deixou alguns exemplares nas soleiras dos casarões por onde passara a caminho do incinerador público, contrariando assim a ordem expressa do poeta. Graças a esse fato, O Estranho conheceu uma repercussão a posteriori, por ocasião das doações de acervo das grandes famílias de Belém a bibliotecas de universidades e instituições.


Ruy Barata

Filho de Alarico e Maria José Barata, Ruy nasceu em Santarém em 1920 e herdou da mãe, segundo ele, a veia artística.
Poeta, escritor, político e professor universitário, morreu em São Paulo em abril de 1990, quando pesquisava sobre a passagem de Mário de Andrade pela Amazônia.
João de Jesus de Paes Loureiro
João Jesus de Paes Loureiro nasceu em Abaetetuba, 23 de junho de 1939, é um escritor, poeta e professor universitário brasileiro. Professor de Estética, História da Arte e Cultura Amazônica, na Universidade Federal do Pará. Mestre em Teoria da Literatura e semiótica, PUC/UNICAMP, São Paulo e Doutor em Sociologia da Cultura pela Sorbonne, Paris, França.
Sua poesia é lírica e de marcado cunho social. Envolvido pela realidade amazônica, poetizou a região, seus mitos e lendas, a dura realidade rural e cercou de contornos poéticos a cidade de Belém.

Eneida de Moraes

Eneida de Moraes (Belém, 23 de outubro de 1904 — Rio de janeiro, 27 de abril de 1971), ou simplesmente Eneida foi uma jornalista, escritora e pesquisadora do carnaval carioca. Presa em 1935, foi mandada para a Casa de Correção do Rio de Janeiro por causa da sua militância política.
Escreveu História do carnaval carioca, a primeira grande obra sobre este assunto, que estabeleceria as principais categorias do carnaval brasileiro ao definir o conceito de cordões, corso, ranchos, sociedades e entrudo, entre tantos outros.
Em suas crônicas, em especial as que tratavam do tema da saudade de sua cidade natal, ela cobre de ternura a terra verde de sua infância vivida entre as mangueiras de Belém do Pará.

Considerações Finais

É de extrema importância conhecer a nossa literatura paraense e divulgá-la para nossos alunos com o intuito de propagar um pouco da nossa cultura até então esquecida.
Muitos dos nossos autores são desconhecidos pelos nossos alunos e até mesmo pelos professores.É preciso haver uma conscientização dos professores e dos órgãos competentes para que todos os alunos tenham contato com as obras de nossos escritores paraenses

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia do Professor














SER MESTRE

Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!

Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?

Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!

Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Forum do curso

Registre sua contribuição
" ...é necessário repensar a escola e a educação no sentido amplo.A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento,articuladora dos diversos espaços do conhecimento" (Dowbor,L,2001)


Acredito que sim, hoje temos uma escola mais lecionadora do que organizadora do conhecimento, como professores somos cobrados e temos que está com o nosso conteúdo em dia.Assim a escola fica sempre a desejar e isso desestimula os nossos alunos, que acabam não se interessando pelas aulas.Nós professores enfrentamos um desafio que é envolver nossos alunos e fazer com que eles se interessem mais pela matéria ministrada em sala de aula, já que os eles estão mais interessados em se conectar, viajar pela internet, e outras coisa mais, e a escola hoje não proporciona isso ao aluno.
Nosso aluno não quer mais ficar sentado em sala só observando o professor falar, isso é uma realidade que enfrentamos hoje.Mas muito professores sabem que devem mudar essa forma de ensinar, mas não depende só do professo, a escola também deve se preparar para essas mudanças, devemos sim repensar a escola e a educação no sentido amplo.




Itens importantes para o aprendizado do aluno

Abaixo estarão os itens que no meu ponto de vista são relevantes para o aprendizado do aluno que utiliza a internet como meio de aprendizagem.

Pesquisa estudantil
textos online,
bibliotecas
bancos de dados
notícias

Comunicações
-grupos de discussão
-amigos por correspondência
-perguntas a um especialista

Exploração educativa
-museus
-expedições on-line
-sites interativos

Os itens selecionados são de extrema importância, haja vista que, para o aprendizado do aluno ser mais completo necessita de um trabalho em conjunto, voltado para o ensino e aprendizado.
A pesquisa estudantil realizada na internet possibilita ao aluno ter uma noção mais ampla do tema que ele vai pesquisar e vai ficar a seu critério saber utilizar essa pesquisa.
No que se refere a comunicação, os grupos de discussão farão com o aluno discuta e ao mesmo tempo aprenda sobre o tema que vai trabalhar, ou seja, o aluno trocará idéias com outros alunos e ampliará seus conhecimentos, tirando possíveis dúvidas com um professor especialista.
Por fim o aluno fará uma exploração educativa, ou seja visitará museus,expedições on-line e alguns sites interativos que lhe proporcionará ter uma visão mais ampla sobre o tema que estará pesquisando.

Trabalho do curso:Tecnologias na educação:ensinando e aprendendo com as Tics








QUEM SOU EU COMO PROFESSOR APRENDIZ?


Diante das mudanças tecnológicas que estão surgindo no cenário atual, é tarefa do professor se aperfeiçoar e conhecer um pouco mais dessas novas tecnologias.
E o meu papel como educadora é buscar me aperfeiçoar, adquirir novos conhecimentos para divulgá-los aos meus alunos da melhor forma possível, uma vez que a sociedade hoje cobra esse conhecimento.
Como professor busco sempre despertar nos meus alunos o gosto pela leitura, ou seja, pela busca de informações, incentivando-os na pratica de pesquisas realizadas através da internet.
Na minha pratica da sala de aula realizo tarefas em que os alunos mostram os conhecimentos adquiridos através de seminários, debates, etc..Através destes trabalhos aprendo também com eles, já que muitos utilizam os meios tecnológicos em seus trabalhos. Por fim apresento aos meus colegas as atividades produzidas pelos alunos para que o conhecimento seja divulgados para todos da escola.
Procuro mostrar aos alunos que a busca pelo conhecimento deve ser uma atividade feita constantemente, pois mais tarde eles vão precisar desses conhecimentos em suas vidas futuras.
Acredito que a tarefa de um professor é de despertar no aluno essa busca pelo conhecimento, conhecer e saber usar adequadamente as novas tecnologias que estão surgindo para poder utilizá-las em sua pratica diária.









APRENDIZAGEM


Aprendizagem é um processo continuo que o individuo constrói através da relação com o meio e o outro individuo.É tarefa do professor como propagador do conhecimento buscar sempre se aprimorar e buscar novas formas que incentivem a cativem seus alunos no processo de ensino aprendizagem.
Sabe-se que atualmente com o surgimento das novas tecnologias, o professor mais do que nunca deve se envolver e aprender mais a respeito dessas tecnologias e procurar usá-las em sua sala de aula, ou seja, o professor deve ser aprendiz e instrutor ao mesmo tempo.Isso vai possibilitar ao mesmo que se analise e se avalie como usar esse processo, possibilitando condições para tornar-se um ser consciente sobre tudo aquilo que aprendeu .
O professor deve sempre buscar o conhecimento,já que a sociedade pede isso.Para Valente “A aprendizagem está se tornando uma atividade continua, iniciando-se nos primeiros minutos de existência e estendendo-se ao longo da vida.”
A aprendizagem deve ser prazerosa e afetiva em todos os níveis de idade, desde a infância até a terceira idade.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008




Círio de Nazaré

Todas as referências à origem da festa do Círio de Nazaré remetem à lenda do aparecimento da imagem de N. Sra de Nazaré, com poderes miraculosos, achada por um caboclo. Conta-se, em livros, edições especiais de jornais, artigos e outros escritos, que Plácido José de Souza era um caboclo da região, filho de um português e uma índia nativa. Era agricultor e caçador, e possuía um sítio na estrada do Maranhão (hoje Bairro de Nazaré). Num certo dia de outubro de 1700, Plácido saiu para caçar na região do igarapé Murutucu (onde hoje é a Basílica). Depois de muito caminhar pela mata, parou para refrescar-se nas águas do igarapé. Ao levantar a cabeça, enxergou a imagem de Nossa Senhora entre as pedras cheias de lodo. Católico fervoroso, Plácido levou a santa para o barraco onde morava e ali, em um altar humilde, passou a venerar Nossa Senhora.

Procurada pelos viajantes que passavam pela estrada do Maranhão, a casa de Plácido tornou-se lugar de culto a Nossa Senhora. Sabendo de seus milagres, muitos devotos iam rezar, pagar promessas e agradecer os milagres alcançados. Uma das passagens mais importantes do história de N. Sra. de Nazaré, constantemente citada como justificativa da construção da Basílica no lugar onde se encontra, diz respeito ao eventos chamados pelo povo de “sumiço da santa”. Diz-se que no dia seguinte àquele em que foi encontrada, a imagem não amanheceu no altar da casa de Plácido. Sem saber o que acontecera, este saiu andando pela estrada indo parar às margens do Murutucu. Para sua surpresa, a imagem estava novamente entre as pedras. Diz-se que a santa sumiu outras vezes, quando retirada dali.

Esta história chegou aos ouvidos do governador da época, que ordenou que se levasse a imagem para o Palácio do Governo, onde ficou sob intensa vigilância. Pela manhã, contudo, o altar estava vazio. Impressionados com o milagre, os devotos concluíram que Nossa Senhora queria ficar às margens do igarapé. E ali foi onde construíram uma ermida, ao lado da qual o caboclo Plácido ergueu sua nova casa. Com o passar do tempo, os milagres foram aumentando, trazendo à cidade gente de vários lugarejos do interior, e a imagem acabou indo parar em Belém.

Naquela época, os viajantes que passavam pela casa de Plácido vinham do Maranhão ou da Vigia (cerca de 200 quilômetros distante de Belém), onde já havia o culto a Nossa Senhora. Talvez algum devoto, após a viagem, tenha parado no igarapé e deixado a imagem da santa nas pedras, mas isto não importa. Depois de um longo processo de reconhecimento dos milagres da santa e da devoção local por parte da igreja, em setembro de 1790, chegou a autorização para a realização de homenagens à santa conforme o Ritual Litúrgico. Foi então que o governador Francisco Coutinho pensou em fazer uma procissão pela cidade. Dias antes da romaria, porém, o governador adoeceu. Prometeu, então, à santa que, caso se recuperasse, ele mesmo levaria a imagem até a capela do Palácio. Restabelecido, cumpriu sua promessa e na madrugada de 8 de setembro de 1790, a Virgem chegou ao Palácio. Ao amanhecer, a população de Belém se preparava para o primeiro Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

(Trecho extraído da tese de doutorado de Rita Amaral)

Meus slides

Amigo cão