Parábola do conhecimento
Um milionário excêntrico que queria ser sábio resolveu fazer uma viagem à Índia para contatar um guru.
Lá chegando, foi até um castelo nas montanhas, onde encontrou um homem sábio.
Aproximou-se e disse:
- Senhor guru, eu quero ser sábio!
O homem sorriu diante da solicitação direta do milionário e com a voz pausada disse:
- Pois não, isto não tem nada de difícil; aliás, o senhor chegou em um momento muito importante, pois estamos exatamente na hora do chá.
E tomando o bule indagou:
- O senhor aceitaria uma xícara de chá?
O milionário prontamente aceitou, e o guru pegou uma xícara e começou a servi-lo.
Foi enchendo, enchendo a xícara até que xícara encheu e o chá começou a transbordar, mas, mesmo assim o homem sábio continuou colocando chá.
O milionário, sem entender, e percebendo que o homem sábio não parava de colocar o chá na xícara disse apontando para a xícara:
- Sr. Guru, está transbordando!
O guru olhou para o milionário sem cessar de colocar o chá na xícara e respondeu-lhe:
- Eu sei - e completou - esta xícara está exatamente como sua cabeça, ou seja, enquanto não tirar o que ela tem dentro, nada de novo conseguirá colocar nela.
PARÁBOLA DO SAPO ESCALDADO
Piter Senge, em seu livro: "A quinta Disciplina" fala da parábola do “sapo escaldado”.
Quando colocado em uma panela de água quente ela dará um pulo de imediato. Mas quando colocado em uma panela com água a temperatura ambiente, sem assustá-lo, ele ficará dentro tranquilamente. Porém se atear fogo sob a panela a temperatura aumentará e gradativamente, quando chegar entre 20 e 30 graus, o anfíbio, não se moverá e pode dar sinais que está gostando. Mas a medida que a temperatura se eleva gradativamente, o sapo ficará cada vez mais tonto, até que não será mais capaz de sair da panela, embora esteja livre. Por quê? Porque, nos sapos, o mecanismo interno que detecta a ameaça à sobrevivência é regulado para reagir a mudanças súbitas do meio ambiente, e não mudanças lentas e graduais.
Gerson Sena em seu blog diz:
"A mesma coisa verifica-se nas pessoas quando estão em um ambiente em que lentamente um odor desagradável é introduzido. Quanto mais permanecem no local menos o percebem, mesmo que ele aumente sua intensidade. Por razões assim, muitas pessoas vivem sobre lixo, a beira de canais de esgotos."Segundo ele isso é chamado de “Síndrome da Tolerância” quando um individuo passa a conviver com um vicio, certamente nocivo, mas logo se acostuma e o tolera como se fizesse parte um do outro. A síndrome da tolerância bloqueia o executivo central, verdadeiro concretizador dos processos de mudança. A observação atenta aos eventos sutis quanto aos drásticos pode evitar o mesmo destino do sapo."
fonte:http://gersonsena-upcoaching.blogspot.com/2010/07/0198-parabola-do-sapo-escaldado.html
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